Corpo de desaparecida é encontrado em faculdade de medicina

O corpo foi parar em uma faculdade para ser usado como objeto de estudo. (Reprodução / Globo News)
O corpo foi parar em uma faculdade para ser usado como objeto de estudo. (Reprodução / Globo News)

 

O corpo foi parar em uma faculdade para ser usado como objeto de estudo. (Reprodução / Globo News)
O corpo foi parar em uma faculdade para ser usado como objeto de estudo. (Reprodução / Globo News)

Rosana Mendes que desapareceu em 2001 deixando seis filhos, morreu em 2009, mas a família só ficou sabendo no final de 2013, quando foi avisada pelo Ministério Público. Rosana entrou para estatística de desaparecidos no Estado do Rio de Janeiro, que chegou a registrar cerca de 2,7 mil casos de desaparecidos de janeiro a maio desse ano.

Quando soube da morte, a família de Rosana imaginou que ela já tivesse sido enterrada, mas se surpreendeu ao descobrir que, em 2009, o corpo foi levado para uma faculdade de medicina, no Rio de Janeiro para servir de objeto de estudo dos alunos. A família foi até a faculdade de medicina, reclamou o corpo para poder enterrá-lo e até hoje não conseguiu. A família também não conseguiu a certidão de óbito de Rosana Mendes.

“Eu estava trabalhando quando o Ministério Público me ligou, me avisando que tinha achado ela. Senti até aquele alívio né. Mas aí ele falou para mim que não era uma notícia boa”, disse a irmã, que não quis se identificar. A notícia era que Rosana tinha morrido quatro anos antes, em um hospital no centro do Rio. Os irmãos foram até esse hospital, e descobriram que o

“Quando eu estive na faculdade a reitora me falou que seria muito difícil de eu conseguir resgatar o corpo, que eu teria que ir pra Justiça, que eu teria que brigar na Justiça pra poder resgatar o corpo. Mas o corpo não pertence a eles. O corpo pertence a nós, à família”, afirma a irmã. Até hoje, a família de Rosana ainda não conseguiu um atestado de óbito e muito menos enterrar o corpo.

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