Acordo quer ampliar consumo de alimentos da agricultura familiar

O ministro Patrus Ananias e o presidente da Slow Food, Carolo Petrini, durante assinatura de acordo de cooperação entre o governo federal e a associação internacional. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O ministro Patrus Ananias e o presidente da Slow Food, Carolo Petrini, durante assinatura de acordo de cooperação entre o governo federal e a associação internacional. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O ministro Patrus Ananias e o presidente da Slow Food, Carolo Petrini, durante assinatura de acordo de cooperação entre o governo federal e a associação internacional. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O ministro Patrus Ananias e o presidente da Slow Food, Carolo Petrini, durante assinatura de acordo de cooperação entre o governo federal e a associação internacional. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Um acordo de cooperação assinado nesta quinta-feira (24) entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a organização não governamental Slow Food vai ajudar a promover e apoiar a produção e o consumo de alimentos vindos da agricultura familiar e de assentamentos rurais brasileiros. O documento visa à preservação e valorização de alimentos típicos encontrados em territórios rurais.

“Hoje estamos juntos aqui firmando um termo de cooperação no sentido de consolidar a segurança alimentar e nutricional do povo brasileiro”, disse o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias. Segundo o ministro, será dado incentivo para que alimentos mais saudáveis sejam produzidos, além de apoio técnico por meio da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural, para que os agricultores familiares cultivem cada vez mais alimentos saudáveis.

Para o Slow Food, a maneira como as pessoas se alimentam tem influência na biodiversidade da terra e também nas tradições. Os seguidores do movimento afirmam que os alimentos devem ser produzidos respeitando o meio ambiente e também os produtores.

Carlo Petrini, fundador e presidente do movimento, disse que, com o acordo, será possível fortalecer a biodiversidade do país. “Fortalecer os produtos e a biodiversidade dos produtos que não são muito conhecidos nas comunidades e na cidade é a primeira coisa”, ressaltou Petrini. Para ele, é preciso valorizar o patrimônio alimentar do país, que, muitas vezes não é conhecido pelos próprios brasileiros e pode ter grande valor para a economia. Petrini considera os agricultores familiares defensores da biodiversidade e defende a preservação da sabedoria deles.

Segundo o termo assinado, o Slow Food fará um mapeamento das comunidades do país e catalogará, na chamada Arca do Gosto, alimentos que podem ser extintos. A Secretaria da Agricultura Familiar do ministério dará apoio para a execução do mapeamento, além de articular com outros ministérios e organizações ações para que os alimentos sejam valorizados.

*As informações são da Agência Brasil

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