Advogados negociam para que Lula seja preso neste sábado

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acena para simpatizantes de uma janela do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (Foto: Reprodução – Agência Brasil/REUTERS/Leonardo Benassatto/Direitos Reservados)
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acena para simpatizantes de uma janela do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (Foto: Reprodução – Agência Brasil/REUTERS/Leonardo Benassatto/Direitos Reservados)
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acena para simpatizantes de uma janela do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (Foto: Reprodução – Agência Brasil/REUTERS/Leonardo Benassatto/Direitos Reservados)

Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estiveram em negociação com a Polícia Federal e a Justiça Federal na noite desta sexta-feira (6) de como deve ocorrer a prisão do ex-presidente. Neste sábado (7), haverá missa em memória da esposa de Lula, Marisa Letícia, que comemoraria 68 anos na data. Somente após a missa é que a prisão deve ocorrer.

A Agência Brasil conversou com diversos apoiadores de Lula que circulam desde quinta-feira (5) pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP), e falaram sobre a negociação para que a prisão ocorra somente depois da missa.

Eles disseram ainda que já houve o ato político pelo fato de o ex-presidente não ter se apresentado à Polícia Federal dentro do prazo estipulado por Moro. Na ordem de prisão, Moro informou que o ex-presidente poderia se apresentar voluntariamente até as 17h de sexta-feira (6) à Polícia Federal em Curitiba.

A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “permanecerá junto com a militância” na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP) e que “exerceu a opção” de não se apresentar à Polícia Federal em Curitiba.

“Eu queria deixar claro que não há por parte do presidente Lula nenhum descumprimento da sentença do mandado de prisão expedido pelo juiz Sérgio Moro. Ele tinha a opção dada pelo juiz de ir até Curitiba. Não exerceu essa opção”, disse Gleisi.

Com informações de Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil

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