Na próxima sexta-feira, dia 10, das 9h às 14h, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) em Feira de Santana, a Associação Feirense de Fibromialgia (Afefibro) estará promovendo um evento que marca o Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento da Fibromialgia, que é celebrado dia 12 de maio, mas esse ano o evento foi antecipado por conta do Dia das Mães .
Dentro desse evento, os participantes terão acesso a uma série de palestras e contarão com a presença de diversos especialistas. Entre eles, destacam-se os reumatologistas, responsáveis por enfrentar o desafio do diagnóstico clínico dessa condição complexa. Além disso, psicólogos, fisioterapeutas, massoterapeutas, enfermeiros e outros profissionais estarão presentes, todos capacitados para oferecer suporte e lidar com as nuances da fibromialgia.
Bárbara Fontes, presidente da Associação Feirense de Fibromialgia, compartilhou detalhes do evento que realizamos pela terceira vez em Feira de Santana. “É extremamente importante para nossa causa, especialmente porque eu também sou portadora de fibromialgia, diagnosticada há dez anos, e o evento só acontece porque temos muita coragem e ousadia”, destaca.
“Esta é uma doença que causa dores intensas em todo o corpo, muitas vezes limitando os movimentos dos pacientes. Infelizmente, ainda não há uma causa ou cura definitiva para essa condição multifatorial”, relatou a presidente.
Ainda segundo Bárbara, este ano, optamos por realizar o evento no CDL, uma localização central na cidade, com capacidade para 250 participantes, reconhecendo que nosso público é composto por pessoas que enfrentam um grande sofrimento, pois nossa dor é real, embora muitas vezes invisível. “Por isso, celebramos antecipadamente o Dia de Conscientização e Enfrentamento da Fibromialgia, já que o dia 12 de maio coincidirá com o Dia das Mães, um domingo”, explicou.
A presidente da Afefibro relatou que a Associação Feirense de Fibromialgia e seus membros já conquistaram avanços significativos. “Em alguns lugares, como nas filas, os portadores de fibromialgia têm acesso preferencial, embora ainda enfrentem dificuldades devido à falta de sinalização adequada em redes públicas e privadas. Recentemente, conseguimos obter uma carteira digital junto à Secretaria de Saúde, o que representa mais uma vitória na busca por reconhecimento e respeito às necessidades dos pacientes”, destacou.
