Agricultura familiar fortalece cadeia produtiva do cacau

Segmento tem produtos de qualidade, a exemplo da fabricação de chocolates finos (Foto: Andre Frutuoso/Ascom SDR)
Segmento tem produtos de qualidade, a exemplo da fabricação de chocolates finos (Foto: Andre Frutuoso/Ascom SDR)
Segmento tem produtos de qualidade, a exemplo da fabricação de chocolates finos (Foto: Andre Frutuoso/Ascom SDR)

A Bahia é o estado que mais produz cacau e a agricultura familiar é responsável por 90% desta produção. Em atenção a este potencial, o Governo da Bahia está destinando R$10 milhões, com recursos do edital de fruticultura do projeto Bahia Produtiva. Os investimentos irão contemplar projetos voltados para o fortalecimento da cacauicultura nos Territórios de Identidade Médio Rio de Contas, Litoral Sul e Baixo Sul.

Na Bahia, a fabricação do chocolate tem origem nas plantações de mais de 40 mil agricultores familiares, que se dedicam à cultura do cacau. O Governo do Estado vem apoiando a produção de mais de 30 marcas de chocolates produzidos pela agricultura familiar. O segmento vem demonstrando todo seu potencial na fabricação de produtos de qualidade, a exemplo da fabricação dos chocolates finos produzidos pela Bahia Cacau, primeira fábrica da agricultura familiar do país, localizada no município de Ibicaraí, no território Litoral Sul. As formulações desses chocolates são de 56 a 90% de cacau.

O chocolate produzido pelo Assentamento Terra Vista, no município de Arataca, também no Litoral Sul, vem ganhando mercado. “O nosso chocolate gourmet Terra Vista, em embalagens com 60% e 70% de teor de cacau, já é comercializado em várias partes do Brasil”, comemora Joelson de Oliveira, integrante da coordenação da Teia dos Povos e um dos líderes do assentamento Terra Vista.

A produção de chocolates finos produzidos pela agricultura familiar avança para outros territórios. A Associação de Mulheres das Duas Barras do Fojo, do município de Mutuípe, no Território Vale do Jiquiriçá, está lançando a linha de chocolates Ouro do Vale. A agricultora Damiana Martins, associada e membro do Conselho Fiscal da instituição, ressalta a importância do apoio do governo estadual, principalmente, na oferta de assistência técnica. “Além da embalagem, que agrega valor ao produto, os cuidados com a seleção da amêndoa, a fermentação e a planta, fazem toda diferença no resultado final”.

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