‘Ameaças a comunicadores são um modo de censura à imprensa’, diz Raquel

Foto: Reprodução
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“A censura está proibida no Brasil. Mas ela pode ser exercida, também, sob o modo de atentar contra a vida do comunicador, sob a forma de ameaçar a sua segurança, para que ele deixe de dizer, para que se omita. Sempre que isso acontece, e estando o Brasil no ranking dos países perigosos para exercer a liberdade de imprensa, é preciso compreender que essas ameaças são um modo de censura à própria imprensa.” A declaração foi feita pela presidente do Conselho Nacional do Ministério Público e procuradora-geral durante a solenidade de celebração do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, ocorrida nesta terça, 30, na sede do CNMP, em Brasília. As informações foram divulgadas pela Assessoria de Comunicação Social do Conselho Nacional do Ministério Público. Raquel defendeu que o Ministério Público e o Poder Judiciário priorizem o processamento das ações penais nos casos de crimes contra comunicadores’. “É preciso superar essa triste marca de impunidade que o Brasil carrega em relação àqueles que cometeram crimes contra jornalistas.” A medida é necessária, de acordo com Raquel, ‘para que se fortaleçam o exercício da liberdade de imprensa e a democracia liberal no Brasil’. A solenidade em celebração do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa foi promovida pela presidência do CNMP e pela Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp). Foram divulgados dados do relatório ‘Violência contra comunicadores no Brasil: um retrato da apuração nos últimos 20 anos’. O documento aponta que, de 1995 a 2018, no Brasil, houve 64 casos de profissionais de comunicação assassinados em função do exercício da profissão. Informações Estadão

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