Anvisa diz que lei que autoriza uso da “pílula do câncer” pode colocar população em risco

Supremo decide que USP pode interromper fornecimento da pílula do câncer. (Foto: Reprodução/Tribuna on line)
Supremo decide que USP pode interromper fornecimento da pílula do câncer. (Foto: Reprodução/Tribuna on line)

A lei que autoriza o uso da fosfoetanolamina sintética foi sancionada nesta quinta-feira (14) pela presidenta Dilma Rousseff. Na avaliação do diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Jarbas Barbosa, a medida pode colocar a população brasileira em risco sanitário porque libera a utilização de uma substância que não passou por nenhum tipo de teste capaz de assegurar sua segurança e eficácia.

Em entrevista à Agência Brasil, o médico sanitarista lembrou que a agência vinha manifestando, de forma reiterada, grande preocupação em relação à lei. O texto, publicado hoje no Diário Oficial da União, autoriza o uso da fosfoetanolamina sintética por pacientes diagnosticados com câncer e define a permissão como de relevância pública. Segundo a publicação, a opção pela utilização voluntária da substância não exclui o direito de acesso a outras modalidades de tratamento contra o câncer.

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