Anvisa inclui Maconha na lista de interesses da indústria farmacêutica

Foto: Reprodução/Verdinho Itabuna
Foto: Reprodução/Verdinho Itabuna
Estudo em camundongos mostrou que canábis estimula desempenho cerebral de ratos mais velhos (Foto: Reprodução/Deutsche Welle)

A partir de agora, a Cannabis Sativa L, ou simplesmente “maconha”, faz parte da lista de Denominações Comuns Brasileiras (DCB), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A DCB é uma relação de produtos biológicos, princípios ativos, excipientes e plantas de interesse da indústria farmacêutica. A atualização da tabela é feita rotineiramente, mas desta vez chamou atenção por causa da nova substância. Em nota, a Agência deixa claro que essa inclusão não altera a importação de medicamentos com canabidiol ou extratos da maconha, nem autoriza ou reconhece a Cannabis como planta medicinal. Atualmente, o paciente que necessita do uso de alguma forma da substância deve fazer um pedido à Anvisa, apoiado de uma prescrição e laudo médico. No Brasil, só há um medicamento que possui algum extrato da planta em sua composição, o Mevatyl. Ainda assim, não é produzido baseado na planta em si.

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