Aras nega ‘submissão’ da PGR e sugere correções à Lava Jato

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O subprocurador-geral da República Augusto Aras, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para substituir Raquel Dodge na chefia da Procuradoria-Geral da República, afirmou nesta quarta-feira (25), durante sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado, que não faltará a ele independência no exercício da função.

Aras também elogiou a Operação Lava Jato, classificando-a como “modelo de excelência” e um “marco” no país, mas disse que a investigação é um modelo “passível de correções”. O sabatinado também falou sobre a iminente indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos, liberdade de expressão, união homoafetiva, entre outros.

Questionamentos sobre a independência de Aras à frente do Ministério Público surgiram porque Bolsonaro disse que escolheria para o cargo alguém que “seja alinhado com as bandeiras nossas”, entre elas a posição do governo na questão ambiental.

Além disso, a escolha de Aras pelo presidente foi criticada porque o nome do subprocurador-geral não estava na lista tríplice definida pelos procuradores. Apesar de outros presidentes terem respeitado a lista tríplice, essa não é uma exigência legal.

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