Bahia é o 2º estado com mais mortes em acidentes em rodovias federais

BR-324 concentra maior número de acidentes, conforme órgão de trânsito. Foto: tribunadabahia.com.br.
BR-324 concentra maior número de acidentes, conforme órgão de trânsito. Foto: tribunadabahia.com.br.
BR-324 concentra maior número de acidentes, conforme órgão de trânsito. Foto: tribunadabahia.com.br.
BR-324 concentra maior número de acidentes, conforme órgão de trânsito. Foto: tribunadabahia.com.br.

A Bahia foi o segundo estado do país onde mais morreram pessoas em acidentes nas rodovias federais em 2015, conforme pesquisa baseada em dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ao todo, 641 pessoas morreram no ano passado nos trechos que cortam o estado — o que corresponde a sete mortes a cada quatro dias.

Excesso de velocidade, ultrapassagens proibidas e a combinação entre álcool e direção são as principais causas de acidentes, de acordo com o órgão de trânsito. Em todo o Brasil, em 2015, foram registrados 122.007 acidentes nas rodovias federais, com 90.110 feridos e 6.859 mortes. A média é de 20 mortes por dia em todo o território nacional.

Os números da Bahia só ficam atrás dos registrados no estado de Minas Gerais, que lidera o ranking com 961 mortes em 2015. Segundo a PRF, a extensa malha rodoviária federal da Bahia (11 mil quilômetros, ao todo) contribui para o alto número de mortes. A BR-324 concentra o maior número de acidentes. Um dos trechos considerados mais perigosos fica perto da região da Jaqueira do Carneiro, em Salvador.

Já as BR’s 101 e 116 registraram mais mortes, de acordo com a PRF, principalmente por causa da imprudência dos motoristas, que insistem em manobras arriscadas. O perigo maior, conforme o órgão, é nas áreas urbanas. “A gente tem nesses perímetros pessoas que usam a rodovia por um trecho pequeno. Saem de casa para o trabalho e não percebem que estão ingressando numa rodovia onde se tem veículos de carga, pessoas que estão passando de outros estados e não conhecem as características da rodovia e daquele trecho específico”, destaca o inspetor da PRF, Rafael Freire.

Do G1.

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