Bahia registra terceiro maior número de notificações de microcefalia

Números foram apresentados pelo Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Claudio Maierovitch. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil.
Números foram apresentados pelo Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Claudio Maierovitch. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil.
Números foram apresentados pelo Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Claudio Maierovitch. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil.
Números foram apresentados pelo diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis, Claudio Maierovitch. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil.

A Bahia tem 180 casos notificados de microcefalia, conforme o novo boletim epidemiológico divulgado na manhã desta terça-feira (8), pelo Ministério da Saúde. O número é 20% maior do que o apresentado nesta segunda-feira (7), pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), que foi de 150 casos até o dia 3 de dezembro.

O estado tem o terceiro maior registro de casos suspeitos do Brasil, ficando atrás de Pernambuco (804) e Paraíba (316). O Ministério divulgou também que foram registradas 19 mortes notificadas, sendo duas delas na Bahia. O Rio Grande do Norte é o estado com maior número de óbitos, com sete registrados.

No Brasil, são 1.761 notificações em 422 municípios de 14 estados. O número já é 41,1% maior em relação ao divulgado no terceiro boletim, no último dia 30 de novembro, quando o Ministério anunciou 1.248 casos notificados em 311 municípios de 14 unidades da federação.

Os dados estão sendo apresentados em coletiva de imprensa realizada na sede do ministério, em Brasília, pelo diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Claudio Maierovitch.

Novo protocolo

O Ministério da Saúde anunciou que já está disponível no site da pasta o novo protocolo de atenção à microcefalia, construído com a colaboração de especialistas e ajusta algumas definições do protocolo inicial. “A diferença fundamental é o critério da medida do perímetro cefálico. A anterior havia sido de 33 centímetros. O objetivo era justamente ter uma margem de segurança ampla para saber o que estava acontecendo. Agora, redefinimos para 32 centímetros”, afirma Maierovitch.

Conforme ele, essa diferença aparentemente pequena leva a um grande número de notificações de crianças que estão na curva da normalidade, porém no extremo dessa curva. “Ao redefinir para 32 centímetros, teremos uma segurança maior, captar crianças que têm mais chance de ter microcefalia. Aquelas crianças que ficam na faixa entre 32 e 33 centímetros serão acompanhadas, mas sabemos que a probabilidade que tenham microcefalia é baixíssima”, diz Maierovitch.

Com informações do site do jornal A Tarde.

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