Bairro da Paz comemora um ano sem homicídios

Bairro da Paz comemora um ano sem homicídios. Foto: Carol Garcia/GOVBA
Bairro da Paz comemora um ano sem homicídios. Foto: Carol Garcia/GOVBA

O Bairro da Paz completou nesta quarta-feira (22) um ano sem registro de homicídio, latrocínio ou lesão corporal seguida de morte, denominados de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIS). A área é uma das 17 de Salvador a receber Base Comunitária de Segurança.

Bairro da Paz comemora um ano sem homicídios. Foto: Carol Garcia/GOVBA
Bairro da Paz comemora um ano sem homicídios. Foto: Carol Garcia/GOVBA

Para o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa, a instalação da unidade foi indispensável para alcançar a marca. Ele acredita que a atuação mais próxima da polícia, unida à oferta de ações sociais, como prevê o programa Pacto pela Vida, contribuem de forma efetiva na luta contra a criminalidade. “É um empenho contínuo de resgate dos nossos jovens, para que eles fiquem do lado do bem e não do lado do crime”.

Segundo dados da Superintendência Integrada de Gestão e Ações Policiais (Siap), a queda no índice de CVLIS coincide com o período pós-instalação da unidade pacificadora. O número caiu de 15 em 2011, para cinco até o mês de julho de 2014, desde quando segue zerado até a manhã desta quinta (23).

Entre as ações desenvolvidas na BCS, o comandante da unidade, capitão PM Henrique Alves, destaca a participação no projeto Mais Educação, em que crianças de escolas públicas de regime integral do bairro passam, duas vezes por semana, as tardes na unidade policial, aprendendo lições recreativas de cidadania.

A base também dispõe de aulas no Centro Digital de Cidadania, além de promover projetos como o Arte e Vida, Comunidade Saudável e Karatê do Saber. Oferece ainda um Programa de Inclusão Digital para os jovens, além de estar às vésperas de instalar uma biblioteca pública.

Além da redução de crimes violentos, o comandante diz perceber a mudança no comportamento das pessoas, que estão mais confiantes com as mudanças no bairro. “A polícia está mais próxima das pessoas, elas sabem que podem contar com a gente, que estamos todos do mesmo lado, em busca por melhorias”. Embora ainda presente na realidade do bairro, o tráfico de drogas, para o comandante, perdeu forças dando lugar à comunidade organizada.

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