O bairro Garcia é assim denominado porque nasceu da fazenda do Conde Garcia D’Avila, senhor da Casa da Torre, verdadeira sesmaria que abarcava metade do atual território do Estado. A porteira da fazenda ficava na área onde hoje se situa o Colégio Edgard Santos.
O nobre morava no Palácio Conde dos Arcos, que passou a fazer parte da Fundação Dois de Julho, que abrange o Colégio Dois de Julho e a Faculdade Dois de Julho. Hoje, o palácio é preservado como Patrimônio Histórico.
O Garcia é um bairro central e populoso. Lá estão situados três tradicionais colégios de Salvador: Dois de Julho, Antônio Vieira e Sacramentinas. Atualmente é um bairro tipicamente residencial, embora tenha aumentado sensivelmente o número de estabelecimentos comerciais.
Mudança do Garcia
O famoso e irreverente bloco foi fundado por músicos da Polícia Militar, no final da década de 40, com o nome de Arranca Toco, pois os moradores tinham que arrancar da rua os tocos de madeira restantes das árvores das fazendas do local. Em 1950, o grupo virou “Faxina do Garcia”, pois quando passava “levava todo mundo”. Quem ficava em casa caía na faxina, pois a poeira das ruas de barro invadia as casas.
Nove anos depois, com o calçamento das ruas, a Mudança do Garcia recebeu seu nome definitivo. Depois da Mudança vieram várias entidades. Umas sobreviveram, outras não. Foi o caso da Juventude do Garcia, famosa nos carnavais de 50 a 70.
Fontes: http://bairrogarcia.blogspot.com.br/ e http://pt.wikipedia.org/