Bancários rejeitam reajuste de 7,5% sem abono e continuam greve

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A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propôs 7,5% de reajuste e remoção do abono, mas o Comando Nacional dos Bancários rejeitou. Esse foi o resultado da reunião desta terça-feira (20), em São Paulo, entre representantes das instituições financeiras e da categoria, que está em greve há 15 dias. Uma nova rodada de negociações está marcada para esta quarta-feira (21), às 11h, também na capital paulista.

Os trabalhadores querem, entre outras reivindicações, 16% de reajuste salarial. Nos contatos anteriores, no mês de setembro, a Fenaban ofertava abono no valor R$ 2,5 mil e reajuste de 5,5% – o que resultaria em uma perda real acima de 4%, se for considerada a inflação. Nesta segunda-feira (19), balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) apontou a paralisação de 12.496 agências e 40 centros administrativos nos 26 estados e no Distrito Federal.

Outro balanço, feito pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, mostrou que 881 locais de trabalho, sendo cinco centros administrativos e 876 agências, fecharam nesta segunda. Estima-se que mais de 25 mil trabalhadores participaram das paralisações.

Conheça as principais reivindicações dos bancários no Brasil:

– Reajuste Salarial de 16%, sendo 5,6% de aumento real, com inflação de 9,88% (INPC);
– Participação nos Lucros de três salários mais R$ 7.246,82;
– Piso da categoria de R$ 3.299,66;
– Vales alimentação e refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá e 14º salário;
– Fim das metas abusivas e assédio moral (A categoria é submetida a uma pressão abusiva por cumprimento de metas, que tem provocado alto índice de adoecimento dos bancários);
– Emprego – Fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e precarização das condições de trabalho;
– Mais segurança nas agências bancárias.

Com informações do site do jornal Tribuna da Bahia.

Foto de capa extraída do site Bahia do Trabalho.

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