Barreiras: Servidores paralisam atividades por conta de votação na Câmara que altera estatuto da categoria

Protesto foi iniciado nesta terça-feira (8). Foto: Imagem/TV Oeste.
Protesto foi iniciado nesta terça-feira (8). Foto: Imagem/TV Oeste.
Protesto foi iniciado nesta terça-feira (8). Imagem: TV Oeste.

Os servidores municipais de Barreiras paralisaram as atividades por 48 horas por conta de um projeto que modifica o estatuto do servidor e que está na Câmara de Vereadores da cidade para votação. Por conta disso, cerca de 23 mil estudantes da rede municipal ficaram sem aula e alguns setores da saúde estão sem funcionar. O ato começou na manhã desta terça-feira (8). Os trabalhadores informaram ao G1 que pretendem voltar ao trabalho na quinta-feira (10).

Os servidores realizaram uma manifestação na sede da prefeitura de Barreiras nesta terça, quando os vereadores retornaram às atividades e colocaram o projeto para votação. Não há detalhes se a proposta foi votada ainda nesta terça-feira.

De acordo com o Sindicato dos Servidores Municipais de Barreiras, entre as alterações no estatuto estão as revogações do quinquênio, da licença prêmio, da estabilidade econômica, da progressão vertical, a regência de classe do professor com aluno especial, a atividade complementar, além da modificação a gratificação por titulações à licença para tratamento de saúde, entre outros.

A prefeitura informou que aguarda a votação do projeto pela Câmara de Vereadores e alega que tudo está sendo feito dentro do que é previsto por lei. “A grande prova que tudo ocorre dentro da legalidade é que o poder judiciário, por três vezes, disse que não há ilegalidade. O Ministério Público foi provocado e confirmou que essa é uma discussão que envolve o poder Executivo e o Legislativo”, afirma o procurador do município, Túlio Viana.

Já o Sindicato dos Professores de Barreiras (Sinprof) informou que a paralisação de dois dias tem como objetivo abrir uma negociação com o executivo. “Esperamos que [o prefeito] abra a mesa de negociação, discuta ponto a ponto com a categoria. Essa reforma retira a maioria dos direitos conquistados com muita luta”, declara a presidente da entidade, Arizangela Faria.

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