Bebê que nasceu em táxi é batizada de Angélica

"Ficamos famosas por um dia", brinca a mamãe. Foto: G1/Rede Bahia.
"Ficamos famosas por um dia", brinca a mamãe. Foto: G1/Rede Bahia.
"Ficamos famosas por um dia", brinca a mamãe. Foto: G1/Rede Bahia.
“Ficamos famosas por um dia”, brinca a mamãe. Foto: G1/Rede Bahia.

A dona de casa Carla Reis Araújo, 25 anos, que deu à luz dentro de um táxi na manhã desta terça-feira (1º), em Salvador, já definiu o nome da filha. Ao chegar à maternidade e as pessoas tomarem conhecimento do caso, ela conta ao jornal A Tarde que todos começaram a cantar a música da apresentadora Angélica, Vou de Táxi. Foi aí que ela teve a ideia de por o nome da filha de “Angélica”

“Toda hora vem um aqui no leito e canta ‘Vou de táxi, cê sabe. Tava morrendo de saudade’. Como eu gosto desse nome, e também da apresentadora, decidi que irei colocá-lo em minha filha. Não poderia ser Vitória, já tenho uma filha com o nome Thaís Vitória”, esclarece Carla.

Conforme ela, ao conceder entrevista a uma equipe de reportagem de TV, horas depois do parto, e contar que estava pensando na escolha do nome, recebeu uma ligação surpresa. “Nossa, não acreditei quando atendi o telefone e soube que era a própria Angélica. Fiquei muito feliz e ela [Angélica] também. Ficamos famosas por um dia”, brinca a mamãe. De acordo com a assessoria de comunicação do Instituto de Perinatologia da Bahia (Iperba), Carla e Angélica passam bem e deverão ter alta nesta quarta (2)

Parto no trânsito

Carla Reis nunca imaginou que entraria em trabalho de parto dentro de um táxi. Grávida de nove meses e sentindo fortes contrações, a dona de casa seguia em direção à maternidade quando, às 7h50, deu à luz em pleno trânsito. Ao perceber que não chegaria a tempo ao Iperba, em Brotas, devido ao longo congestionamento, a dona de casa e prima de Carla, Cíntia Lira, 34, auxiliou a grávida a ter a criança ali mesmo, ao lado do viaduto Nelson Daiha, na Ligação Iguatemi-Paralela (LIP).

“Pedi ao motorista que parasse o carro. Foi tudo muito rápido. Não durou nem dez minutos. Só fiquei nervosa quando percebi que o cordão umbilical estava enrolado no pescoço da menina e ela estava um pouco roxa. Mas, assim que tirei, logo voltou ao normal, graças a Deus”, lembra Cíntia.

Quem conduzia as duas era o taxista Moisés Souza Santos, 35. Ele conta que, por volta das 7h, pegou as passageiras no bairro do Imbuí, mas, perto das 7h40 percebeu que não chegaria a tempo ao destino. “Foram minutos angustiantes. Enquanto Cíntia ajudava no parto eu acenava desesperado para duas motos da Transalvador que passavam do outro lado da via. Quando eles chegaram o bebê já havia nascido”, lembra o taxista.

Tensão

Após o nascimento da criança, os agentes de trânsito escoltaram o táxi até a maternidade. Conforme Carla Reis, uma equipe médica já aguardava por elas na entrada do Iperba. Foi então que, após 20 minutos desde o nascimento, o cordão umbilical foi cortado. “Nossa, foi muito emocionante. Assim que chegamos fomos atendidas e deu tudo certo. Estamos bem e amanhã deveremos receber alta”, disse Carla.

Nervoso e emocionado, o taxista Moisés Souza Santos, 35, diz que foi a corrida mais marcante que já fez em um ano e meio de profissão. “Nunca vou esquecer desse dia. Torço para o Bahia, mas essa menina teria que se chamar Vitória”, completa o motorista.

Com informações do jornal A Tarde.

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