Bolsonaro anuncia Luiz Henrique Mandetta como ministro da Saúde

O deputado é investigado pela suspeita de fraude em licitação, tráfico de influência e caixa 2 no contrato para implementação de um sistema informatizado na área da saúde de Campo Grande (Foto: Reprodução)
O deputado é investigado pela suspeita de fraude em licitação, tráfico de influência e caixa 2 no contrato para implementação de um sistema informatizado na área da saúde de Campo Grande (Foto: Reprodução)
O deputado é investigado pela suspeita de fraude em licitação, tráfico de influência e caixa 2 no contrato para implementação de um sistema informatizado na área da saúde de Campo Grande (Foto: Reprodução)

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) anunciou nesta terça-feira (20) o nome do deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) para ser o novo ministro da Saúde. O anúncio foi feito pelo Twitter de Bolsonaro, depois de encontro com representantes das Santas Casas e deputados da Frente Parlamentar de Saúde. Mandetta será o terceiro ministro do DEM no governo Bolsonaro. Já foram anunciados, além dele, Onyx Lorenzoni (DEM-RS) para a Casa Civil e Tereza Cristina (DEM-MS) para a Agricultura.

O futuro ministro é ex-secretário de Saúde de Campo Grande. Ele está no segundo mandato de deputado federal e neste ano não foi candidato nas eleições. O nome já vinha circulando entre os especulados para a pasta. Bolsonaro mesmo declarou no dia 13 que Mandetta era um dos seus intelocutores na área e poderia ser ministro.
O deputado é investigado pela suspeita de fraude em licitação, tráfico de influência e caixa 2 no contrato para implementação de um sistema informatizado na área da saúde de Campo Grande. Por conta de uma ação civil pública no caso, ele chegou a ter bons bloqueados. Na ocasião, Mandetta negou as irregularidades. Ele afirmou que conversou do assunto e explicou o caso a Bolsonaro.
O sistema Gerenciamento de Informações Integradas da Saúde (Gisa) custou quase R$ 10 milhões, em recursos federais e municipais, para ser adquirido pela secretaria de Campo Grande. Uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) indicou que houve prejuízo de cerca de R$ 6 milhões em pagamentos feitos por serviços não executados.

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