Brasil vai levar ajuda para a Venezuela

A partir de sábado, caminhões do país vizinho e dirigidos por venezuelanos serão abastecidos com comida e remédios (Foto: LUIS ROBAYO / AFP)
A partir de sábado, caminhões do país vizinho e dirigidos por venezuelanos serão abastecidos com comida e remédios (Foto: LUIS ROBAYO / AFP)
A partir de sábado, caminhões do país vizinho e dirigidos por venezuelanos serão abastecidos com comida e remédios (Foto: LUIS ROBAYO / AFP)

Nesta terça-feira (19), o governo brasileiro anunciou que entregará ajuda internacional na fronteira com a Venezuela a pedido do líder opositor Juan Guaidó, que em janeiro se proclamou presidente interino do país com o apoio da Assembleia Nacional e que já é reconhecido por 50 países.

De acordo com o porta-voz da Presidência brasileira, Otavio Rêgo Bastos, Guaidó será responsável pela distribuição da ajuda. A medida será realizada em parceria com o governo dos Estados Unidos, detalhou o Ministério das Relações Exteriores, em nota quase simultânea.

A partir de sábado, caminhões do país vizinho e dirigidos por venezuelanos serão abastecidos com comida e remédios em Roraima em dois locais: na capital Boa Vista e na cidade de Pacaraima, que fica na fronteira. Na nota divulgada, o governo brasileiro volta a reconhecer Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, e não Nicolás Maduro, como presidente do país, que passa por grave crise econômica e política.

“A ajuda, que inclui alimentos e medicamentos, será disponibilizada em território brasileiro, em Boa Vista e Pacaraima, estado de Roraima, para recolhimento pelo governo do presidente encarregado Juan Guaidó, por caminhões venezuelanos conduzidos por venezuelanos”, diz trecho da nota.

Além do Ministério das Relações Exteriores, também participarão da ação a Casa Civil, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e os ministérios da Defesa, da Agricultura, da Cidadania e da Saúde, entre outros. A logística ainda está sendo definida.

Guaidó estabeleceu o dia 23 de janeiro como a data para a entrada de ajuda. O governo de Nicolás Maduro, no entanto, rejeita a ação. De acordo com Guaidó, haveria quatro pontos de entrada de ajuda internacional, entre eles a cidade colombiana de Cúcuta, o estado de Roraima, uma ilha no Caribe e outro local não especificado, que se somou à lista nesta terça.

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