A média do valor gasto por família com comida, no país, é de R$ 478 por mês. De tudo que é colocado na mesa, 20% vai para o lixo, o que corresponde a R$ 90, de acordo com análise obtida pelo Instituto Akatu, a partir de dados do IBGE. Isso significa que, em 70 anos, se essa quantia fosse economizada, daria para que cada família tivesse uma poupança de pelo menos 1,1 milhão de reais. Pensando nisso, o Hospital São Rafael promove encontro para debater o consumo sustentável dos alimentos, com o intuito de diminuir a taxa de desperdício e também visando uma dieta diária cada vez mais saudável, dos colaboradores e da comunidade em geral.
Nesta quinta-feira (15), a instituição realizará o primeiro ciclo de debates sobre o tema. Dentre os assuntos abordados estão a alimentação sustentável, como um dos caminhos para a saúde e o equilíbrio do meio ambiente. Os participantes também vão poder saber os benefícios e vantagens de criar a própria horta em casa, além de conhecer alguns tipos de dietas, que fogem ao tradicional, tais como: ying/yang, grupo sanguíneo, mediterrâneo, vegano, paleolítico, dukan, dentre outros.
Uma nutricionista também dará dicas de como promover o desperdício zero de comida, aproveitando e reaproveitando os itens de forma integral. O bate-papo começa por volta das 10h30 e acaba no final da manhã. Das 9h às 15h, estarão disponíveis para visitação, estandes sobre suplementos nutricionais, reaproveitamento de sobras, produtos especializados sem lactose e glúten, biscoitos light, massoterapia e transformando resíduo em arte. O evento é gratuito e não precisa de inscrição prévia.
Hospital Verde – Membro da Rede Global de Hospitais Verdes e Saudáveis, o São Rafael promove ações que visam despertar a consciência das pessoas para níveis maiores de bem estar, pensando sempre no que a atitude do indivíduo reflete para o outro e para o planeta. De acordo com a coordenadora do evento e gerente de saúde, segurança e meio ambiente do HSR, Ana Paula Teixeira, o evento permitirá justamente essas reflexões. “Queremos discutir sobre o desequilíbrio promovido por nossas escolhas que, por vezes, privilegiam o supérfluo e danoso à vida e ao meio ambiente. Vamos conhecer os impactos da nossa alimentação sobre a saúde, o clima e a fome, e de que forma podemos reverter essa situação”, afirma.
