Brasileiros devem continuar gastando menos no Natal

Foto: Divulgação
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Ainda falta mais de um mês para o Natal, mas muita gente já está se antecipando nas compras de fim de ano, que devem continuar sendo um presente modesto. O tributarista Gutemberg Barros explica que “o país continua vivendo um momento de crise econômica e, consequentemente, está afetando empresários e o bolso do consumidor, por conta da inflação e aumento dos preços”.

Especialmente no Natal, o tributarista conta que os produtos importados são os mais caros devido aos encargos fiscais. Roupas, perfumes, eletrônicos e brinquedos vindos de fora do Brasil são os preferidos no gosto popular. Isso tudo sem falar nos alimentos que compõem a ceia natalina. “Vinho, bacalhau, azeites, frutas e demais importações estão na lista dos itens mais caros”, comenta.

A dica do especialista é optar por produtos nacionais e fazer uma pesquisa de mercado. “A alternativa é ir a campo, em lojas diferentes e ver o preço mais em conta. Diminuir a quantidade de presentes ou experimentar marcas mais baratas também pode ajudar a economizar”, ressalta.

A recessão também se reflete na contratação de funcionários nesta época do ano. Segundo pesquisa do SPC Brasil e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), somente três em cada 10 comerciantes pretendem investir em seus estabelecimentos no Natal, representando quase 66% dos varejistas consultados em todas as capitais e interiores do Brasil.

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