Caixa e Banco do Brasil desistem de deixar a Febraban

Prédio do Banco Central, em Brasília.
Prédio do Banco Central, em Brasília.

O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal recuaram na ameaça feita de deixar a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Os dois bancos públicos haviam anunciado que sairiam da entidade por discordância em relação a um manifesto crítico ao governo Bolsonaro, capitaneado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Após a repercussão do manifesto, que não chegou a ser publicado, a federação anunciou que “o assunto está encerrado”. A Febraban também informou que “não ficará mais vinculada às decisões da Fiesp, que, sem consultar as demais entidades, resolveu adiar sem data a publicação” do manifesto.

A federação considerou ainda que o objetivo da elaboração do texto foi cumprido, devido à discussão em torno do manifesto. Participou das conversas, como representante dos bancos públicos, o presidente do BB, Fausto Ribeiro. A avaliação foi de que o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, havia esticado muito a corda nos últimos dias e não tinha condições de dialogar com os dirigentes da Febraban.

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