Durante votação da proposta de reforma política nesta terça-feira (26), a Câmara decidiu manter o sistema eleitoral vigente para a escolha de deputados federais, deputados estaduais e vereadores. A manutenção do sistema proporcional de lista aberta ocorreu após a rejeição de todas as propostas de mudança do modelo votadas no plenário, a exemplo do sistema eleitoral distrital, conhecido como “distritão”, proposto pelo relator Rodrigo Maia (DEM-RJ) e defendido pelo PMDB; presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); e presidente nacional da sigla peemedebista e vice-presidente da República, Michel Temer.
No sistema vigente, é possível votar tanto no candidato quanto na legenda, formando-se aí um quociente eleitoral, definindo quais partidos ou coligações têm direito de ocupar as vagas disputadas. Nessa conta, o mais bem colocado de cada partido entra. Reprovado no plenário, o “distritão” é um modelo pelo qual seriam eleitos os deputados e vereadores mais votados, sem levar em conta os votos para o partido ou a coligação. A proposta defendida pelo PMDB foi vencida por 267 votos contra 210. Antes, os deputados já haviam rejeitado a lista fechada e o distrital misto, outros modelos votados.