Quase oito meses após o fim de “Babilônia”, a atriz Camila Pitanga está de volta ao horário nobre da Globo e novamente como protagonista. Ela estreou na segunda fase de “Velho Chico” no capítulo de ontem (11). Na nova etapa, ela ficou com o papel de Tereza, filha do coronel Afrânio (Antônio Fagundes), apaixonada por Santo (Domingos Montagner). “Esse convite foi irresistível. Acompanhei todos os trabalhos do (diretor) Luiz Fernando (Carvalho) e do (autor) Benedito (Ruy Barbosa). Quando entendi o que era o projeto, não titubeei”, conta ela, animada, sobre a oportunidade, inicialmente oferecida a Letícia Sabatella. “A Tereza é uma mulher com muita justiça e, ao mesmo tempo, muitas dúvidas. Uma personagem que está em trânsito com ela mesmo sobre o que quer. É muito rica nesse aspecto”, elogia.
Com “Velho Chico”, Camila festeja a oportunidade de atuar em uma novela rural, ambientada no Nordeste. A região não aparecia no horário nobre desde 2001, com “Porto dos Milagres”, novela em que ela também atuou.
“O Nordeste é um lugar que me interessa, é um caldeirão cultural poderoso. O Brasil é muito vasto culturalmente e é interessante percorrer por ele como um todo. Mas não é pra gente desacreditar nas novelas urbanas, elas também contam nossa história”, frisa, politicamente.
Após uma primeira fase de sucesso, Camila lida agora com a expectativa de manter o êxito nessa nova etapa de “Velho Chico”. “Tudo o que foi ao ar teve um magnetismo fantástico. Mas vou beber dessa mesma água, vou me banhar nesse rio e me sinto privilegiada”, diz, confiante.
