Câncer de pele: prevenção deve começar na infância

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Durante este mês está sendo realizada a campanha nacional Setembro Dourado, que reforça a importância do diagnóstico precoce do câncer em pacientes infanto-juvenis. No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença é a primeira causa de mortalidade entre crianças e adolescentes de 1 a 18 anos. Por ano são diagnosticados 10 mil novos casos de câncer no país nessa faixa etária.

O câncer de pele pode não ser um tipo comum na faixa entre 1 e 18 anos, mas nem por isso menos perigoso. De acordo com o dermatologista Gilvan Alves, a prevenção deve começar com os bebês, já que a principal causa da doença é a superexposição ao sol, e os danos solares são cumulativos.

“A pele das crianças é muito mais sensível do que a dos adultos. Os pais devem estar sempre atentos com a proteção dos filhos. O uso de protetor solar deve ser diário e devem ser evitadas longas exposições ao sol principalmente entre 10 da manhã e 3 da tarde”, avisa o dermatologista, que acrescenta: “Não se pode esquecer que a exposição ao sol é importante para crianças devido à necessidade do organismo da vitamina D. Mesmo assim, os banhos de sol devem ser moderados”.

O médico chama a atenção dos pais aos sinais que possam indicar um câncer de pele ou outras doenças: sinais assimétricos, com cor heterogênea e elevações.

“Percebendo qualquer alteração incomum na pele do filho os pais devem procurar um especialista. É importante que o câncer de pele, assim como todos os outros tipos, seja diagnosticado o mais cedo o possível para que assim se possa ter um tratamento eficaz”, conclui.

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