Em 13 de agosto de 1933, Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, 19, recebeu o hábito de freira na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus (em Sergipe). Ao receber o hábito e assumir a sua missão, a jovem Maria, num ato em homenagem a sua mãe, adotou o nome de Irmã Dulce. Por isso, a vida da mulher que dedicou todo o seu tempo para cuidar dos necessitados é celebrada em 13 de agosto, Dia Estadual da Bem-Aventurada Dulce dos Pobres.
Nesta quinta-feira (13), as homenagens começaram bem cedo nas Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), no Largo de Roma, em Salvador. Oração das Mil Ave Marias, às 6h30, e duas missas, às 8h e 10h, já foram celebradas. A tarde começou com a conclusão da Oração das Mil Ave Marias, às 13h. Logo mais, às 15h, haverá exposição, adoração e benção do Santíssimo Sacramento. A programação que presta tributo ao Anjo Bom da Bahia termina às 17h, com Missa dos Devotos e Funcionários da OSID, por frei Vandeí Santana, reitor do Santuário de Irmã Dulce.
A Missa Solene, que aconteceu às 10h, foi celebrada por Dom Murilo Krieger, arcebispo de Salvador e primaz do Brasil. Já a Missa dos Enfermos, às 8h, foi celebrada por frei Mário Erky, capelão da OSID.
O trabalho que foi desenvolvido por Irmão Dulce não só emociona e inspira, mas também gera fé. Em 2011, a Congregação para a Causa dos Santos do Vaticano reconheceu um milagre atribuído à religiosa e a beatificou. Os baianos católicos e demais devotos de Dulce esperam a sua canonização – que para ser realizada, necessita da comprovação de um segundo milagre.