“Não dá para pensar em reajuste de tarifa. Em uma situação desta, é impossível”. Assim o prefeito Colbert Filho descartou reajuste ou adequações na tarifa do transporte coletivo urbano em Feira de Santana. Também comentou sobre a ameaça de paralisação dos rodoviários, por aumento salarial.
Em entrevista ao programa Rotativo News, de Joilton Freitas, nesta quinta (19), Colbert reconheceu a pandemia afetou o transporte coletivo urbano em Feira, assim como em todo o país, porém descartou a possibilidade de majoração ou adequação dos valores hoje cobrados. E comentou a ameaça de greve dos rodoviários.
“As empresas têm tido muitas perdas. Espero que o sindicato dos rodoviários tenha prudência, neste momento mais difícil. Reivindicar melhorias salariais é justo em qualquer categoria, mas neste caso dos rodoviários, o momento não é propício”, analisou.
Ainda segundo o prefeito Colbert, a quantidade de passageiros transportados pelos ônibus caiu em Feira de Santana – antes da pandemia, em torno de 90 mil/dia, agora, cerca de 40 mil/dia.
Colber, inclusive, citou a crise na empresa Santana, divulgada com exclusividade pelo Protagonista na semana passada, que anunciou encerramento das atividades de transporte intermunicipal de passageiros, alegando crise, falta de condições de honrar compromissos e desleal concorrência do transporte clandestino.
O Protagonista apurou junto às empresas que a crise é grande. Mesmo antes da pandemia de covid. Neste momento, mesmo com a retomada de parte das atividades comerciais e produtivas no município, a demanda de passageiros aumentou apenas 5%, diante de uma retração de mais de 60%.
Hoje, para a zona urbana, a passagem em Feira de Santana custa R$ 3,78 para usuários do cartão Via Feira, e R$ 4,15 para quem pagar em dinheiro.
