Com legitimidade contestada, Maduro assume segundo mandato na Venezuela

Contrariando a Constituição, a posse não terá um juramento do presidente perante a Assembleia Nacional: assim como o órgão não reconhece a legitimidade de sua eleição (Foto: Ariana Cubillos/AP)
Contrariando a Constituição, a posse não terá um juramento do presidente perante a Assembleia Nacional: assim como o órgão não reconhece a legitimidade de sua eleição (Foto: Ariana Cubillos/AP)
Contrariando a Constituição, a posse não terá um juramento do presidente perante a Assembleia Nacional: assim como o órgão não reconhece a legitimidade de sua eleição (Foto: Ariana Cubillos/AP)

Nicolás Maduro assume nesta quinta-feira (10) seu segundo mandato como presidente da Venezuela, quase oito meses após vencer, com quase 70% dos votos, uma eleição fortemente boicotada pela oposição e acusada de irregularidades.

Seu novo mandato não terá o reconhecimento da Assembleia Nacional venezuelana e de diversos países, entre eles os EUA, o Canadá, e do Grupo de Lima, do qual o Brasil faz parte. O Peru, outro membro do grupo, chegou a proibir a entrada de Maduro, seus familiares e da cúpula de seu governo no país.

Ele conta, porém, com o apoio do Supremo venezuelano, que irá conduzir sua posse em uma cerimônia a partir das 12h (horário de Brasília), e a “lealdade absoluta” da Força Armada Nacional Bolivariana, declarada pelo ministro da Defesa, Vladimir Padrino.

Contrariando a Constituição, a posse não terá um juramento do presidente perante a Assembleia Nacional: assim como o órgão não reconhece a legitimidade de sua eleição, ele também não aceita sua autoridade, e considera que o parlamento, controlado pela oposição, está em “situação de desacato”. O novo mandato tem duração prevista até 2025.

 

*G1

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