Comissão da Reitoria da UEFS recebe estudantes que se manifestaram no campus

Crédito: Divulgação
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Nesta terça-feira (3), os gestores da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) receberam uma comissão formada por estudantes dos curso de Medicina, para dialogar acerca de demandas oriundas das atividades acadêmicas do referido curso.

Em face de um ofício entregue ao gabinete da reitoria pelo Diretório Acadêmico de Medicina de Feira de Santana (DAMEFS), os gestores, após ouvir e acolher o pleito dos discentes, apresentaram detalhadamente aos representantes estudantis, todas as ações que já estão em andamento para a resolução de problemas específicos, entre eles a ausência de professores para determinadas disciplinas.

Na mesma oportunidade, foi deliberado como encaminhamento através de consenso com os estudantes de medicina e demais representantes discentes de outros cursos como Direito, Química, Letras, Música, Economia e Psicologia que chegaram também à reunião, a criação de uma agenda específica para que a escuta direcionada fomente diálogos assertivos e eficientes na construção coletiva de soluções para cada curso.

Sobre as lacunas no quadro docente

A UEFS possui um quadro total de vagas de 960 docentes efetivos, 824 das quais estão ocupadas. A universidade possui, ainda, 115 docentes contratados pelo Regime Especial de Direito Administrativo (REDA), totalizando assim um quadro docente de 939 vagas.

Apresentado este cenário administrativo, a gestão, por intermédio da sua Pró-reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PGDP), também informou aos estudantes que, ainda esta semana, um quantitativo de mais de 100 novos docentes terão seus autorizos publicados em Diário Oficial do Estado, o que já atende um grande percentual das reivindicações.

Conclusões

O corpo gestor reiterou todos os esforços que vão desde planejamento orçamentário, perpassando demandas de pessoal, infraestrutura e todas as complexidades que transitam entre a autonomia universitária e a obediência aos princípios da administração pública, dentre os principais, a legalidade e a transparência.

Os gestores também foram unânimes em validar a busca e o pleito dos estudantes, ratificando que todos estão do mesmo lado na constante construção de uma universidade pública, gratuita e de qualidade não apenas para a comunidade acadêmica, mas para toda a sociedade.

Por fim, a Administração Central afirmou que vê como urgente a compreensão dos movimentos – não apenas discente – na organização das suas manifestações, diante dos inúmeros prejuízos gerados para e pela universidade, quando suas atividades diárias são comprometidas.

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