Conselheiro pede para não analisar caso Geddel

Foto: Reprodução/ G1
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O conselheiro José Saraiva, da Comissão de Ética Pública da Presidência, solicitou nesta quarta-feira (23) ao presidente do colegiado, Mauro Menezes, para ser dispensado de analisar a acusação de que o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, teria pressionado o colega da Cultura para liberar a construção de uma obra em Salvador.

Órgão vinculado à Presidência, a Comissão de Ética fiscaliza eventuais conflitos de interesse envolvendo integrantes do governo. O colegiado não tem poder para punir nenhum servidor público, entretanto, como é um órgão consultivo do presidente da República, pode recomendar ao chefe do Executivo sanções a integrantes do governo, entre as quais demissões.

No ofício encaminhado ao presidente da comissão, Saraiva pediu para não participar da apreciação do caso alegando “suspeição por fatos supervenientes”. Ele não especificou no documento qual seria o motivo da suspeição, mas se referiu a “questionamentos veiculados em veículos de comunicação”. Saraiva se reuniu na manhã desta quarta com o presidente do colegiado. No encontro, ele entregou o pedido de afastamento do julgamento do caso. Segundo a TV Globo apurou, o conselheiro disse ao presidente da Comissão de Ética que não se considera suspeito para julgar o caso, mas que considerou melhor se afastar porque a isenção dele está sendo questionada em diversas reportagens veiculadas na imprensa.

“Diante do questionamento da minha isenção, prefiro me afastar. No dia que julgarem o caso, não estarei presente na reunião na hora da pauta. A decisão não foi difícil porque não tenho interesse nenhum neste assunto. Não tenho relação pessoal com Geddel. Meu relacionamento é profissional e social de muitos anos com ele, assim como com muitos políticos da Bahia”, explicou José Saraiva à TV Globo.

Do G1

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