Contas de luz devem ficar mais baratas

Com a mudança, o custo para os consumidores cai de R$ 3 para R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia consumidos. (Foto: Reprodução / tribunahoje)
Com a mudança, o custo para os consumidores cai de R$ 3 para R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia consumidos. (Foto: Reprodução / tribunahoje)
Como se trata de uma redução média, isso não significa necessariamente que as contas de luz vão chegar às casas dos consumidores mais baixas. (Foto: Reprodução/Blog Canção Nova)

De acordo com aAgência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a Conta Desenvolvimento Energético (CDE) custará aos consumidores de energia R$ 11,904 bilhões em 2017. Esse valor é 22,2% menor que o cobrado em 2016, quando orçamento ficou em R$ 15,3 bilhões. O corte, segundo a Aneel, deve gerar barateamento médio de 2% nas tarifas neste ano. Como se trata de uma redução média, isso não significa necessariamente que as contas de luz vão chegar às casas dos consumidores mais baixas.

A CDE é apenas um dos componentes das tarifas de energia, que variam entre uma distribuidora e outra. Além disso, o valor da conta depende do consumo. Também é preciso levar em consideração outras cobranças feitas via conta de luz. A partir de 2017, por exemplo, o pagamento de indenização a transmissoras de energia deve contribuir para que as contas de luz fiquem um pouco mais caras.

A CDE é um fundo que financia programas como o Luz para Todos e o Tarifa Social, que subsidia a conta de luz de famílias de baixa renda. Ele também banca a compra de parte do combustível usado nas termelétricas que atendem aos chamados sistemas isolados, regiões do Norte do país onde a rede de transmissão de energia ainda não chegou. A despesa total da CDE em 2017 será de R$ 13,904 bilhões. A diferença entre a despesa e o que será cobrado dos consumidores porque também é considerado um saldo de 2016 que ficou na conta, além de arrecadação com multas e a tarifa pelo uso da água.

*G1

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