Contrato com a Refinaria Landulpho Alves é alvo da Lava Jato

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Um contrato com a Refinaria Landulpho Alves, em São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), é alvo de investigação da Polícia Federal (PF), que deflagrou nesta terça-feira (2) a 33ª fase da Operação Lava Jato. A ação, denominada Resta Um, tem como alvo a construtora Queiroz Galvão.

É investigada a participação da empresa no chamado “cartel das empreiteiras”, grupo que se organizava para executar obras contratadas pela Petrobras. A Queiroz Galvão é a construtora com o terceiro maior volume de contratos investigados na Lava Jato. Além da obra da Landulpho Alves, também são averiguados contratos no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, na Refinaria Abreu e Lima, Refinaria Vale do Paraíba e na Refinaria Duque de Caxias.

Os executivos da empresa também são investigados pela prática de propinas a diretores e funcionários da Petrobras, além de envio de dinheiro para agremiações políticas com a alegação de doações. De acordo com a PF, o pagamento era feito com a ajuda de operadores no Brasil e no exterior. Era uma forma de retribuição por obter contratos com a estatal.

Também é apurado se a Queiroz Galvão atuou para dificultar o trabalho da comissão parlamentar de inquérito que investigava irregularidades na Petrobras. Conforme a PF, há indícios de pagamentos de propina com esse objetivo.

São cumpridos 32 mandados, sendo 23 de busca e apreensão, dois de prisão preventiva, um de prisão temporária e seis de condução coercitiva. A ação acontece em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goiás, Pernambuco e Minas Gerais. Não são cumpridos mandados na Bahia. O nome da operação “Resta Um” é uma referência à investigação da última das maiores empresas identificadas como parte integrante do grupo de empresas envolvidas no esquema de corrupção envolvendo a Petrobras.

Do site do jornal A Tarde.

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