O coordenador-geral da Defesa Civil de Salvador (Codesal), Gustavo Ferraz, foi exonerado pela Prefeitura Municipal após ser preso pela Polícia Federal (PF), na manhã desta sexta-feira (8). A exoneração foi divulgada pela assessoria da Prefeitura da capital baiana através de nota.
“A Prefeitura de Salvador não compactua com nenhum ato ilícito e qualquer servidor municipal envolvido em questões dessa natureza terá que responder na justiça”, diz o texto divulgado.
Ferraz foi detido na mesma ação que prendeu o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB). O agora ex-coordenador-geral da Codesal, que também é do PMDB, foi assessor do político. Geddel cumpria prisão domiciliar, mas teve a prisão preventiva solicitada após a apreensão de R$ 51 milhões em um apartamento no bairro da Graça, em Salvador.
A quarta fase da operação Cui Bono também cumpriu três mandados de busca e apreensão, sendo um no apartamento da mãe do ex-ministro, que mora no mesmo prédio do filho, no Jardim Apipema, na capital baiana.
Fraude na Caixa
A operação Cui Bono investiga fraude na Caixa Econômica Federal na época em que o político foi vice-presidente de pessoa jurídica do banco, entre 2011 e 2013. Geddel já tinha sido preso em julho, mas teve a prisão domiciliar concedida.
Com a descoberta do apartamento com R$ 51 milhões, a PF solicitou a prisão preventiva do ex-ministro, pedido que foi endossado pelo Ministério Público Federal (MPF). A solicitação foi aprovada pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília.
Com informações do portal A Tarde.
Matéria atualizada às 11h15.