Coordenadora epidemiológica de Feira de Santana pede que população faça o teste para saber se estão com Covid

Foto: Carlos Valadares

O número de casos de covid-19 em Feira de Santana é crescente, mas a coordenadora epidemiológica do município, Carlita Correia, alega estar previsto esse crescimento, porém a testagem é importante para que medidas sejam adotadas em relação ao controle da doença na cidade.

É importante que a população faça o teste para podermos ter de fato apresentar uma realidade em Feira de Santana através dos casos positivos e negativos.

“Era previsto que depois das eleições os casos aumentassem. Foram muitos meses com boletins zerados quando começou ressurgir o aumento de casos. Contamos com a população para que façam a testagem, é com base nesses dados que podemos disparar ações da Vigilância Epidemiológica, como a que o prefeito fez, solicitando o retorno do uso de máscara”, alerta Carlita.

De acordo com Carlita Correia, existe um aumento desde outubro, em novembro tivemos um quadro crescente e no início de dezembro é possível observar que já invertemos um pouco. “A quantidade atualmente é de maioria negativo e não deve diferir de outros momentos de pico. Segundo os cientistas, não temos como baixar essa curva em menos de três meses, estamos caminhando no intuito de testar pelo menos as pessoas que apresentam sintomas ou tiveram contato com quem positivou”, informa.

Atualmente existem os testes de farmácia que facilitam as testagens e que também são fidedignos tanto quanto os testes rápidos, além de serem autorizados pela ANVISA.

Ainda segundo Carlita o paciente com sintomas é orientado a se isolar e em casos de sintomas mais fortes procurar uma Unidade de Saúde, mas em hipótese nenhuma tomar medicação por conta própria.

Em relação à vacinação, Carlita informa que se o paciente não testou para saber se era covid ou influenza, ele deve esperar completar 30 dias após os sintomas para se vacinar.

A orientação para o período de afastamento das atividades é que o indivíduo fique afastado pelo período de 7 dias, pois se entende que no 5º já não esteja contaminando, mais em caso de pacientes que após esse período permaneçam com sintomas fortes o médico dá mais dias conforme o quadro do paciente.

Com informações: Carlos Valadares

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