Covid-19: casos ativos da doença crescem 987% na Bahia desde o início de janeiro

Foto: Bruno Concha/Secom
Foto: Bruno Concha/Secom

Os casos ativos da Covid-19 cresceram 987% na Bahia desde o início deste ano. A diretora estadual de Vigilância Epidemiológica do Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA), Márcia São Pedro, comentou a situação: “Se tenho casos ativos, significa que há vírus circulando e pessoas que estão se contaminando levam o vírus para outras pessoas. Para reduzir os casos ativos, é preciso aumentar as medidas restritivas. É preciso o uso de máscaras, diminuir as aglomerações e distanciamento”, afirma.

A variante ômicron é a dominante nos casos de Covid-19 na Bahia. Márcia analisa que, mesmo a cepa sendo causadora de casos menos graves, o crescimento das pessoas contaminadas pode sobrecarregar o sistema de saúde, já que atinge pacientes indiscriminadamente.

“A partir do momento em que tenho casos que são ativos, posso ter casos que são leves – e aí as pessoas vão procurar os serviços de saúde, as UPAs, porque precisam de um diagnóstico. É importante lembrar que a ômicron, nesse momento, traz um quadro de menor severidade, como gripe, congestão nasal e dor de garganta, como se fosse o início de uma gripe que pode passar mais tranquila”.

Para reduzir o número de casos ativos, a avaliação de Márcia é uma só: é necessário um novo endurecimento das medidas protetivas. “Nós temos um número de pessoas que já iniciaram a vacina, que acham que porque iniciaram o esquema vacinal tudo pode ser liberado, e não é assim. As pessoas precisam utilizar as máscaras e se proteger. Em paralelo a isso, também precisam buscar postos de vacinação para fazer o complemento da segunda dose. São quatro milhões de pessoas com dose em atraso [na Bahia] – tanto a sua segunda dose, quando a dose de reforço”.

 

*G1

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