De olho na liderança das Eliminatórias, Brasil enfrenta a Venezuela

Tite orienta Giuliano e Paulinho. Foto: Pedro Martins/Mowa Press.
Tite orienta Giuliano e Paulinho. Foto: Pedro Martins/Mowa Press.
Tite orienta Giuliano e Paulinho. Foto: Pedro Martins/Mowa Press.
Tite orienta Giuliano e Paulinho. Foto: Pedro Martins/Mowa Press.

Luis Fabiano e Nilmar faziam dupla no ataque, com apoio de Kaká no meio e Julio César no gol. Eles estavam na escalação da última vez em que o Brasil foi líder das Eliminatórias da Copa na América do Sul, no dia 14 de outubro de 2009, na fase de classificação para o Mundial da África do Sul 2010. O jogo foi um empate sem gols com a Venezuela, adversária desta terça-feira (11), às 21h30, em Mérida.

Após sete anos, a possível liderança hoje pode coroar uma renovação da Seleção Brasileira com Tite. Para isto, porém, é preciso vencer os venezuelanos e aguardar um tropeço do Uruguai, que visita a Colômbia, às 17h30, em Barranquilla.

É bom vencer nesta terça, mas nem precisa pressa. Ainda restam nove rodadas para que Tite alcance o topo da América do Sul, algo comum na vida do Brasil em Eliminatórias. Desde que o regulamento dos pontos corridos foi implantado pela Conmebol, em 1998, o Brasil só não se classificou líder para o Mundial de 2002. Foi terceiro colocado. Liderou nas Eliminatórias de 2006 e 2010 e não participou para as Copas de 1998 (na época o atual campeão tinha essa regalia) e 2014 (anfitrião).

No seu quarto jogo comandando a Seleção, pela primeira vez o técnico Tite não contará com Neymar, suspenso. Para o lugar do craque, Willian foi o escolhido. O volante Paulinho, suspenso na goleada de 5×0 contra a Bolívia, em Natal, retorna ao time. Sai Giuliano. O Brasil está definido com Alisson, Daniel Alves, Marquinhos, Miranda e Filipe Luís; Fernandinho, Paulinho e Renato Augusto; Willian, Philippe Coutinho e Gabriel Jesus.

Com três vitórias empolgantes, Tite garante não ser o salvador da pátria. “Entendo a empolgação, as manifestações, mas me sinto pressionado em relação a isso. Há todo um legado do trabalho anterior, a qualidade dos atletas, e isso, confesso, me traz um peso excessivo. O conjunto determinou um desempenho, e se vocês (jornalistas) puderem ajudar a diluir isso eu vou ficar feliz. Eu não sou o cara, palavra de honra”, disse Tite. No rodízio dos capitães, o escolhido da vez é o lateral-esquerdo Filipe Luís.

Do Correio 24 Horas.

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