Dilma reconhece crise econômica

Foto: Reprodução/A Crítica
Foto: Reprodução/A Crítica

A presidente da República Dilma Rousseff reconheceu a crise econômica do Brasil em discurso proferido na inauguração da Ponte Anita Garibaldi, no município de Laguna, Santa Catarina. Apesar de admitir a crise, a presidente afirmou que o país voltará a crescer e gerar empregos.

“Hoje estamos passando por dificuldades econômicas. Nós enfrentamos as dificuldades, porque só enfrentando é que se supera a dificuldade. É preciso humildade para reconhecer a dificuldade, mas também coragem para vencer a dificuldade. […] Podem ter certeza, o Brasil voltará a crescer e gerar empregos”, disse.

Dilma exaltou o governo do PT no comando do país dizendo que, nos últimos 13 anos, o governo construiu “um país muito mais forte e capaz de enfrentar dificuldades, do que em algum momento do passado”.

Presidente Dilma Rousseff durante Cerimônia de Inauguração da Ponte Anita Garibaldi. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Presidente Dilma Rousseff durante Cerimônia de Inauguração da Ponte Anita Garibaldi. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A fala da presidente ocorre em um período de turbulência do governo: a crise econômica e as investigações de corrupção na Petrobras que são frequentemente usadas pela oposição para criticar o governo da petista.

Nas últimas semanas, o termo “golpista” voltou à baila no país. Na terça-feira (7), em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Dilma Rousseff afirmou que não teme possíveis pedidos de impeachment feitos por partidos de oposição e descartou qualquer possibilidade de renúncia. Para Dilma, as tentativas de interrupção do seu mandato são “luta política” e “um tanto quanto golpista”.

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), rebateu em nota as declarações da presidenta. “Tudo que contraria o PT e os interesses do PT é golpe! Na verdade, o discurso golpista é o do PT, que não reconhece os instrumentos de fiscalização e de representação da sociedade em uma democracia. O discurso golpista do PT tem claramente o objetivo de constranger e inibir instituições legítimas, que cumprem plenamente seu papel”.

*Com informações da Agência Brasil

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