Dívida pública sobe R$ 2,73 trilhões em setembro

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Cresceu 1,8% em setembro deste ano a dívida pública federal, que inclui os endividamentos interno e externo do governo, o total chega  a R$ 2,73 trilhões, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (26) pela Secretaria do Tesouro Nacional. Em agosto, o endividamento público estava em R$ 2,68 trilhões. O aumento da dívida em setembro deste ano está relacionado com a emissão líquida de títulos públicos (emissões maiores do que vencimentos) em R$ 13,45 bilhões, à apropriação de juros, no valor de R$ 34,89 bilhões – que engloba a alta do dólar, responsável pelo aumento da dívida externa, cotada e moeda estrangeira.

No mês passado, ainda segundo o Tesouro Nacional, foram emitidos R$ 75,45 bilhões em papéis da dívida federal (ou seja, o governo pegou emprestado), ao mesmo tempo em que foram resgatados (pagos) R$ 62 bilhões.
Com isso, a chamada emissão líquida (acima dos vencimentos) somou R$ 13,45 bilhões. Ao mesmo tempo, as despesas com juros totalizaram R$ 34,89 bilhões. Somente a dívida externa subiu R$ 11,6 bilhões no mês passado, principalmente por causa da alta do dólar. Como a dívida no exterior é cotada em moeda estrangeira, principalmente o dólar, quando estas moedas sobem, consequentemente também aumenta o valor da dívida externa – que somou R$ 145 bilhões no fim de setembro, contra R$134 bilhões no fechamento de agosto.

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