Documentos revelam vigilância dos EUA na internet

Sede da Agência de Segurança dos Estados Unidos (NSA). Foto: Reprodução / Info Exame
Sede da Agência de Segurança dos Estados Unidos (NSA). Foto: Reprodução / Info Exame
Sede da Agência de Segurança dos Estados Unidos (NSA). Foto: Reprodução / Info Exame
Sede da Agência de Segurança dos Estados Unidos (NSA). Foto: Reprodução / Info Exame

Documentos secretos divulgados na quinta-feira (4) pelo jornal The New York Times e pelo site de jornalismo investigativo independente Propublica revelam que a administração Obama ampliou sem consulta pública ou aviso prévio a vigilância de dados do tráfico da internet internacional.

A divulgação ocorre dois dias depois da aprovação da Lei da Liberdade nos Estados Unidos pelo Congresso, que impôs limites à vigilância em massa, até então feita pelas agências de inteligência do país.

A reportagem do jornal teve acesso a documentos secretos guardados por Edward Snowden, ex-funcionário da Agência de Segurança dos Estados Unidos (NSA). Os documentos revelam que o Departamento de Justiça permitiu a interceptação de apenas endereços de internet com padrões associados à invasão de computadores, vinculados a governos estrangeiros.

O texto afirma que a NSA também pediu permissão para ampliar a vigilância a qualquer tipo de hacker, ainda que não fosse possível estabelecer ligações com governos estrangeiros.

No país, apesar da aprovação da lei que restringe o acesso e condiciona a interceptação à necessidade de obter autorização judicial prévia, o governo Obama continua defendendo que o monitoramento “mais amplo” da NSA é importante para a proteção do país, não só de atividades de governos estrangeiros, como da ação de grupos terroristas, como o Estado Islâmico.

*As informações são da Agência Brasil

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