Elevador despenca do 7º andar e deixa alunos feridos em faculdade

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Um elevador despencou do sétimo andar na faculdade Unijorge, bairro do Comércio, em Salvador, na noite desta terça-feira (29). Segundo a Central de Polícias ao G1, três pessoas ficaram feridas e foram levadas para o Hospital Geral do Estado (HGE). Uma guarnição do Corpo de Bombeiros também foi ao local, além de técnicos responsáveis pela manutenção do equipamento.

De acordo com os Bombeiros, um chamado para retirada de três pessoas presas no elevador foi realizado por volta das 21h20. Ao chegar à faculdade, o Corpo de Bombeiros constatou que uma equipe de manutenção já havia aberto o equipamento e liberado as pessoas.

Segundo o órgão, uma equipe de Busca e Salvamento dos Bombeiros, juntamente com o apoio do serviço de atendimento móvel de urgência do Salvar, realizou os procedimentos iniciais nas vítimas, que sofreram ferimentos leves, e que, por “medida de segurança e avaliação”, foram conduzidas para o HGE. Uma das vítimas, Viviane Rocha de Oliveira, de 42 anos, já havia sido liberada da unidade hospitalar na manhã desta quarta-feira (30).

Duas alunas do curso de Serviço Social que estavam no elevador contaram que cerca de sete pessoas utilizavam o equipamento no momento da queda. Elas relataram que as pessoas ficaram desesperadas quando o elevador começou a despencar com as portas abertas. “Ele despencou mesmo, não foi travado. Meu pé ficou inchado e estou sentindo dores na coluna. Foi terrível, a gente bateu a cabeça no teto. A poeira subiu na nossa cara. Eu vi a morte na minha cara”, relata Gilmara Mendes dos Santos Soares, 37 anos.

Lorena da Silva Almeida, de 24 anos, também estava no equipamento. “A gente entrou no sexto andar. Depois, o elevador subiu para o oitavo e quando desceu para o sétimo entraram mais pessoas. A partir daí, foi despencando com a porta aberta e começou a estalar. Ele foi parando e diminuindo a velocidade. Durou alguns minutos. Provavelmente o cabo de aço soltou”, conta a aluna.

Lorena Almeida reclama do tratamento recebido por parte dos funcionários da Unijorge após o acidente. “Quando abriram o elevador, só deram relevância quando alguns colegas disseram que estavam sentindo dores. O descaso com o elevador era de muito tempo e não era resolvido”, declara. Gilmara Soares também afirma que o equipamento tinha problemas de manutenção. O G1 entrou em contato com a faculdade, que ficou de se pronunciar sobre o acidente.

Com informações do G1.

Foto de capa extraída do Blog Assuntos Diversos

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