Enfermeira é sequestrada no Hospital das Clínicas e depois estuprada

De acordo com o sindicato, o retorno dos médicos do setor ao trabalho não significa que os atendimentos serão regularizados (Foto Ilustração)
De acordo com o sindicato, o retorno dos médicos do setor ao trabalho não significa que os atendimentos serão regularizados (Foto Ilustração)

Uma enfermeira foi vítima de um sequestro relâmpago e depois estuprada na noite desta segunda-feira (9). Ela tinha acabado de deixar o plantão quando foi abordada pelo criminoso no estacionamento do Hospital das Clínicas, onde trabalha, no bairro do Canela. Ela foi levada para um local fora da unidade médica, mantida pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), violentada dentro do próprio carro.

O caso foi registrado na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV). As investigações são comandadas pela delegada plantonista Ayala Nolasco, mas até esse momento o criminoso não foi preso.

A enfermeira foi surpreendida pelo criminoso por volta das 19h. De acordo com a Polícia Civil, ela se aproximava do seu carro, quando o bandido a dominou e a colocou no banco de trás e em seguida assumiu a direção do carro.

Em seu depoimento na DRFRV, a enfermeira não soube dizer se o bandido estava armado, nem para onde foram, mas que rodaram bastante e em determinado momento o carro parou e ela foi estuprada.

Depois, o criminoso seguiu para um local onde fez compras com os cartões dela e posteriormente a deixou num determinado ponto da BR-324 e fugiu no carro. Após de registrar ocorrência na DRFRV, a enfermeira foi encaminhada para a realização de exames no Departamento de Polícia Técnica (DPT).

O Hospital Universitário Prof. Edgard Santos (Hupes), conhecido como Hospital das Clínicas, confirmou, através da assessoria de comunicação, o sequestro relâmpago da enfermeira. Informou ainda que o estacionamento no entorno da unidade médica é uma área usada por várias unidades da Ufba, inclusive funcionários do hospital.

Disse também que não foi informado pela polícia e nem pela própria enfermeira em relação ao estupro, mas que foi procurada pela família da vítima que relatou apenas o sequestro. A assessoria não precisou a quantidade de seguranças no entorno da unidade médica e nem informar se o estacionamento é monitorado por câmeras, e finalizou afirmando que “todas as providências no que diz respeito à segurança serão adotas pela universidade”.

As informações são do Correio 24 Horas

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