Entidades repudiam retirada da questão de gênero dos planos de Educação

Foto: Reprodução/Gazeta do Povo
Foto: Reprodução/Gazeta do Povo

A retirada dos planos de Educação do trecho que diz que escolas devem promover a igualdade de gênero, raça e orientação sexual foi criticada por entidades do setor educativo. Em nota pública, elas repudiam as “manifestações de intolerância e proselitismo religioso” nos processos públicos de elaboração e revisão dos planos.

Entre os planos que retiraram a estratégia estão o do Distrito Federal – aprovado pela Câmara Legislativa, e o da cidade São Paulo – ainda em discussão na Câmara dos Vereadores. Durante a tramitação do Plano Nacional de Educação (PNE) no Congresso Nacional, a questão de gênero causou polêmica e foi retirada do texto.

A nota é assinada pela iniciativa De Olho nos Planos, formada por Ação Educativa, Campanha Nacional pelo Direito à Educação, União dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Associação Nacional de Política e Administração Educacional (Anpae) e o Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação (FNCE), com o apoio do Instituto C&A e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

De acordo com o texto, as estratégias de promoção da igualdade de gênero, raça e orientação sexual visam a dar concretude à Constituição Brasileira, à legislação educacional e às diversas normativas internacionais das quais o Brasil é signatário. As entidades defendem que a estratégia tem por objetivo superar desafios ainda presentes no Brasil como a desigualdade entre homens e mulheres em relação à renda, à formação e a presença de uma educação, sexista, homofóbica e discriminatórias, entre outros.

Leia aqui a nota

*As informações são da Agência Brasil

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