Equipe de bombeiros baianos retorna à Bahia após 15 Dias de atuação no Sul

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Na manhã desta terça-feira (14), o Coronel Jadson Almeida, do Corpo de Bombeiros da Bahia, forneceu informações cruciais sobre a situação atual no Rio Grande do Sul em entrevista ao site Olá Bahia. O Coronel, que está atuando há 15 dias na região, retornando para a Bahia nesta sexta-feira (17). O coronel descreveu a situação na Serra Gaúcha, especialmente nos municípios de Caxias do Sul e Gramado, onde a equipe baiana continua em busca de desaparecidos após os fortes temporais que atingiram o estado.

Segundo Almeida, novas equipes de bombeiros de outros estados, como Pernambuco, estão chegando para reforçar os trabalhos de resgate e reconstrução. Ele destacou que, apesar da melhora no clima, com temperaturas em torno de 6°C, a preocupação com a possibilidade de novas chuvas ainda é grande.

O Coronel destacou a preocupação da população, especialmente com a possibilidade de novas chuvas. “A população ainda continua assustada por conta de tudo que aconteceu. E o temor é que venham novas chuvas. O clima aqui, não está chovendo no momento, então nós estamos monitorando. Ocorreu o desabamento de uma casa, infelizmente uma pessoa foi a óbito e nós salvamos a outra. Mas, assim, pelo cenário que nós encontramos, quando chegamos, a situação está bem melhor”, contou..

Quanto às doações, o Coronel não observou obstruções na distribuição, destacando a colaboração da comunidade local na recepção e distribuição dos suprimentos.”Essa região que nós estamos aqui, da serra, inclusive nós ajudamos no recebimento dos normativos. Num dia que estava chovendo muito, nós não estávamos podendo trabalhar nas áreas de risco, e aí nós atuamos ajudando a definir o recebimento das doações. E aí nós não vimos situação nenhuma contra o impedimento de qualquer tipo de pessoa a distribuição”, ressaltou.

O Coronel ressaltou a importância de água potável, alimentos não perecíveis e itens de engenharia como principais necessidades das comunidades afetadas.”água potável e alimentos não perecíveis é o que mais precisamos aqui,  a questão de roupas, essa situação difícil de informar”

Por: Mayara Silva

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