Escola de Dança da Ufba tem equipamento do filme Avatar

"É um equipamento que vai mudar a produção da indústria de entretenimento na Bahia e no Brasil", afirma a professora Gilsamara Moura, assessora artística da escola (Foto: Reprodução)
"É um equipamento que vai mudar a produção da indústria de entretenimento na Bahia e no Brasil", afirma a professora Gilsamara Moura, assessora artística da escola (Foto: Reprodução)
"É um equipamento que vai mudar a produção da indústria de entretenimento na Bahia e no Brasil", afirma a professora Gilsamara Moura, assessora artística da escola (Foto: Reprodução)
“É um equipamento que vai mudar a produção da indústria de entretenimento na Bahia e no Brasil”, afirma a professora Gilsamara Moura, assessora artística da escola (Foto: Reprodução)

A Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia (Ufba), em Ondina, recém-adquiriu o laboratório de tecnologia Motion Capture aplicado à dança, um dos equipamentos empregados na produção do filme Avatar e que agora vai ser instrumento para a produção de pesquisa acadêmica e realização de trabalhos audiovisuais. O aparelho foi adquirido por meio de edital do Ministério da Cultura. “É um equipamento que vai mudar a produção da indústria de entretenimento na Bahia e no Brasil”, afirma a professora Gilsamara Moura, assessora artística da escola, para quem Salvador reúne as condições para se consolidar como um centro de referência na dança em todo o país. Primeira cidade a ter uma graduação em dança, em 1956, e que mantém o único mestrado na área, Salvador tem ainda a tradição das danças de origem africana, além de uma grande capilaridade da dança nas manifestações populares.

Segundo o A Tarde, o mapeamento dança feito em nove capitais brasileiras com o apoio da Fundação Nacional de Artes (Funarte) cadastrou na região metropolitana de Salvador (RMS) cerca de 1,7 mil entidades populares que promovem a dança de alguma forma. Desde bandas de axé até grupos de valsa. “O mapeamento deve ser concluído no ano que vem. A partir do resultado, devem ser elaboradas políticas de incentivo à dança pelo governo federal”, afirma Gilsamara, que coordena o mapeamento em Salvador. Ela ressalta que o estudo vai abrir caminho para incentivar tanto quem vê a dança como um hobby quanto quem quer viver da atividade, como dançarino, coreógrafo, iluminador ou operador de áudio, por exemplo. “A Bahia já uma referência internacional para a dança e tem possibilidade de avançar”, avalia Matias Santiago, um dançarino com carreira internacional que hoje coordena o núcleo de dança da Funceb.

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