Estudantes baianas criam extrato de plantas para combater o Aedes

O projeto, intitulado ‘Toxicidade de plantas medicinais em larvas do mosquito Aedes Aegypti’, das estudantes foi desenvolvido no âmbito do Programa Ciência na Escola (Foto: Divulgação)
O projeto, intitulado ‘Toxicidade de plantas medicinais em larvas do mosquito Aedes Aegypti’, das estudantes foi desenvolvido no âmbito do Programa Ciência na Escola (Foto: Divulgação)
O projeto, intitulado ‘Toxicidade de plantas medicinais em larvas do mosquito Aedes Aegypti’, das estudantes foi desenvolvido no âmbito do Programa Ciência na Escola (Foto: Divulgação)

As estudantes Cristiana Aparecida Couto e Noemy de Souza Queiroz, do 2º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Geovania Nogueira Nunes, no município de Itatim, desenvolveram experiências científicas na escola e descobriram que ervas medicinais muito populares no País, como a erva-cidreira e o eucalipto, são capazes de exterminar as larvas do mosquito Aedes aegypti.

O projeto, intitulado ‘Toxicidade de plantas medicinais em larvas do mosquito Aedes Aegypti’, das estudantes foi desenvolvido no âmbito do Programa Ciência na Escola da Secretaria da Educação do Estado e surgiu da preocupação das jovens com o aumento de casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti na cidade.

De acordo com Noemy de Souza Queiroz,16 anos, foi feita a observação do comportamento das larvas durante a realização dos testes. “Verificamos que ao adicionar o extrato ao recipiente com as larvas as reações foram diferentes – no copo com o extrato da erva-cidreira, elas ficaram agitadas. Já no copo que levou a solução de eucalipto, as larvas não agitaram, mas nos dois casos foram eliminadas. O tempo de ação do extrato de erva-cidreira foi 14 horas, enquanto o eucalipto agiu em 21 horas”.

Repercussão nacional

A experiência continuará sendo aperfeiçoada durante o ano letivo de 2017, mas o projeto já está alcançando uma repercussão nacional. Além de ser um dos finalistas da 6ª Feira de empreendedorismo, Ciências e Inovação da Bahia (Feciba), o projeto também foi selecionado para a 15ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), a maior feita da área no País, que acontecerá na Escola Técnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), em São Paulo, de 20 a 27 de março deste ano, quando a proposta será apresentada, avaliada e concorrerá a premiações com estudantes de todo Brasil.

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