Qassem Soleimani, líder das forças especiais, foi um dos 8 mortos no aeroporto de Bagdá. Admissão do Pentágono eleva tensão no Oriente Médio
Os Estados Unidos assumiram a autoria do ataque aéreo que matou o comandante da Guarda Revolucionária do Irã, general Qassem Soleimani, mais importante líder militar do país, e o chefe da milícia iraquiana, Abu Mahdi al-Muhandis, na noite desta quinta-feira (02/01/2020), no aeroporto Internacional de Bagdá, no Iraque. A informação foi confirmada pelo jornal The Washington Post.
O secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, afirmou à reportagem que Soleimani estava com “planos para atacar tropas e diplomatas norte-americanos”. No entanto, o Pentágono se recusou a falar com mais detalhes sobre o ataque.
Soleimani tem sido a figura militar com maior destaque no Irã desde a guerra Irã-Iraque, nos anos 1980, e era ligado a grupos estrangeiros de xiitas sob a influência iraniana. O ataque matou também Abu Mahdi al-Muhandis, comandante das Forças de Mobilização Popular (UMF), milícia iraquiana.
Fonte: metrópoles