Exclusivo: ACM Neto analisa Salvador

ACM Neto/ Foto: Max Haack_Agecom
ACM Neto/ Foto: Max Haack_Agecom
  1. Quais as três obras que o senhor considera como importantes para esses dois últimos anos de mandato?

Todas as obras têm a mesma importância para a cidade, desde a recuperação de uma praça até a construção de uma avenida ou requalificação urbanística de um bairro. Todas as intervenções são feitas com um único proposto: recuperar a autoestima da nossa população, que passou muitos anos sem assistir a nenhuma melhoria na área urbanística. Além da recuperação da autoestima, conseguimos levar qualidade de vida e fazer com que as pessoas voltem a ocupar as ruas, lugar que sempre foi delas por direito.

 

  1. No final do ano passado, contrariando a choradeira rotineira da maioria dos prefeitos, o senhor disse que tinha R$ 1 bilhão em caixa para obras. Parece que foi um anúncio inédito na administração pública baiana, não?! Significa que a prefeitura de Salvador tem uma capacidade de arrecadação extraordinária?

Significa, na verdade, que tivemos capacidade de organização. Enxugamos a máquina, promovemos austeridade fiscal no início do mandato exatamente para que nos anos seguintes tivéssemos condições de garantir um volume importante de investimentos na cidade. E isso tudo que a população vem assistindo é fruto único e exclusivo do empenho da Prefeitura. Todos sabem das dificuldades econômicas que atingem o país e, mesmo assim, nunca baixamos a cabeça. As obras continuam a ser tocadas em toda a cidade, conseguimos garantir amparo à população durante as fortes chuvas e seguiremos firmes para que Salvador siga o caminho de primeira capital do Brasil.

 

  1. Qual o aspecto mais negativo, que mais lhe incomoda ainda na sua administração?

Acredito que temos feito um bom trabalho, e sinto isso por onde ando. Visito regularmente os bairros de Salvador, duas a três vezes por semana, e vejo que muito já foi feito. A população agora sente a presença da Prefeitura em todos os cantos da cidade. Incomoda, no entanto, perceber que ainda há quem não valorize nosso empenho. Equipamentos públicos são depredados todos os dias na nossa cidade, desde uma papeleira até um artigo da iluminação. E isso tudo, além de trazer prejuízos à cidade traz impactos aos cofres públicos. É claro que essa é uma prática da minoria; a maioria da população aceita e inclusive nos ajuda a garantir que as ações sejam executadas.

 

  1. Nos dois primeiros anos de mandato, qual a ação, a atitude, que lhe deixou mais orgulhoso como prefeito de Salvador?

Tenho muito orgulho de cada muda de árvore plantada, de cada escola ou posto de saúde recuperado, das ações de requalificação da nossa orla e de ver retornar às pessoas essa certeza de que é bom viver aqui. Muitos soteropolitanos, infelizmente, haviam perdido o encantamento com nossa cidade.

 

  1. Suponhamos que o senhor tivesse poderes de mudar em 24 horas, como um passe de mágica, o que mais lhe incomoda em Salvador. O que o senhor mudaria?

Amo essa cidade desde o primeiro dia de minha vida. Aqui eu sempre quis viver e foi esse sentimento que fiz questão de passar às minhas filhas. Vejo, no entanto, que ainda precisamos garantir uma cidade mais segura à nossa juventude. Nos últimos anos houve um descompasso das ações do poder público com as necessidades dos nossos jovens, que acabaram vítimas da marginalidade. Sabemos que a questão da segurança pública é complicada e precisa de ações sistêmicas, mas tenho esperança de que anos melhores virão.​

 

 

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