Exclusivo: Ministério Público vai acompanhar estoque de oxigênio medicinal em Sapeaçu

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O estoque de oxigênio medicinal em Sapeaçu, no recôncavo baiano, será acompanhado pelo Ministério Público Estadual. O abastecimento das unidades de saúde é de responsabilidade das Prefeituras, especialmente, nesse momento de pandemia da Covid-19.

O MP publicou portaria instaurando um procedimento administrativo, no último dia 13 de abril. A promotora de Justiça, Cíntia Campos da Silva, vai atuar no caso, atendendo a resolução do Conselho Nacional do Ministério Público.

O site Olá Bahia manteve contato, nesta manhã, com a Prefeitura de Sapeaçu. A diretora de Saúde da Secretaria Municipal de Saude, Acilene Novaes, disse que o município não enfrenta nenhum problema de desabastecimento de oxigênio, mas revelou que a Prefeitura precisou reforçar o estoque em período crítico da doença.

CASOS CONTROLADOS

“No início do ano, me parece que no mês de fevereiro, precisamos reforçar nosso estoque de oxigênio. Foi justamente no período de crescimento de casos de Covid-19 em nosso município”, revelou.

A diretora de Saúde de Sapeaçu, Acilene Novaes, também disse ao site Olá Bahia que recentemente foi solicitado pelos Conselho Estadual de Secretários de Saúde da Bahia (Cosems) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) informações quanto ao estoque de oxigênio do Município.

O oxigênio medicinal é utilizado por pacientes do Hospital Municipal de Sapeaçu e pelo Centro Covid, implantado pela Prefeitura. Atualmente, o município de Sapeaçu conta com 7 casos ativos de Covid-19, mas sem nenhum internamento. Segundo Acilene Novaes, oito pessoas aguardam resultado de exames e 13 óbitos foram registrados no município desde o início da pandemia.

O site Olá Bahia não conseguiu contato com o prefeito de Sapeaçu, George Góis (DEM), para que comentasse o caso.

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