Faculdade de Medicina da USP não alcança meta de cota racial para 2018

Resultado do certame foi divulgado em março. Foto: bahiacomenta.com.br.
Resultado do certame foi divulgado em março. Foto: bahiacomenta.com.br.
USP diz que conseguiu atingir a proporção mínima determinada pela política de cotas (Foto Ilustração)

Logo no primeiro ano de aplicação de cotas sociais e raciais na Universidade de São Paulo (USP), a Faculdade de Medicina não conseguiu matricular o número mínimo esperado de estudantes autodeclarados pretos, pardos ou indígenas (PPI). A USP diz, porém, que considerando todos os mais de 11 mil calouros de todos os cursos, conseguiu atingir a proporção mínima determinada pela política de cotas.

Dados obtidos pelo G1 mostram que, das 250 vagas oferecidas no vestibular para as quatro carreiras da FMUSP (medicina, fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional), 248 acabaram preenchidas. Dessas, 109 matrículas foram feitas por estudantes que fizeram o ensino médio na rede pública, sendo que 33 deles também se autodeclararam pretos, pardos ou indígenas.

Para cumprir a cota mínima de estudantes de escola pública (categoria chamada de EP na instituição), e a de estudantes de escola pública pretos, pardos ou indígenas (categoria EP-PPI), a Faculdade de Medicina deveria ter, respectivamente, pelo menos 92 estudantes da categoria EP e, dentre eles, 35 calouros da categoria EP-PPI.

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