Falta de estrutura deve retardar início de árbitro de vídeo no Brasileirão

Até aqui, não há sequer pessoal capacitado para trabalhar nos 10 jogos do final de semana.  (Foto: Reprodução / Fifa.com)
Até aqui, não há sequer pessoal capacitado para trabalhar nos 10 jogos do final de semana. (Foto: Reprodução / Fifa.com)
Até aqui, não há sequer pessoal capacitado para trabalhar nos 10 jogos do final de semana. (Foto: Reprodução / Fifa.com)

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) corre nos bastidores para que a utilização do árbitro de vídeo no Brasileirão seja adotada já na rodada deste final de semana, mas problemas burocráticos e de estrutura devem adiar o início da novidade no Nacional. Dirigentes da entidade estiveram reunidos durante toda a tarde de ontem (19), mas não conseguiram equacionar os entraves técnicos para adotar o monitoramento eletrônico.

A CBF esbarra na estrutura dos estádios da Série A, que ainda não estão prontos para acomodar a sala de análise de vídeos. Além disso, precisa correr para contratar uma empresa que tenha e opere os equipamentos com capacidade de voltar vídeos. Até aqui, não há sequer pessoal capacitado para trabalhar nos 10 jogos do final de semana. A Confederação pretende utilizar as imagens da Globo/Premiere para alimentar o sistema, mas até mesmo esta liberação – apesar da vontade da emissora de cooperar – para em ajustes burocráticos.

Outro ponto seria o treinamento dos árbitros da rodada, já que apenas quatro – além de dois auxiliares – já passaram pelos cursos do sistema e protocolo da Fifa por meio da Conmebol. Para poder utilizar o árbitro de vídeo, a CBF terá de obter uma autorização da International Board (entidade que controla as regras do futebol mundial), que precisa de comprovação do treino de todos os juízes envolvidos nas partidas.”Pular etapas”

“Claro que vamos pular algumas etapas, mas estamos tentando. E também só vamos implementar com a certeza de que não há problemas ou brechas. O presidente quer algo de excelência”, disse o chefe da arbitragem na CBF, Coronel Marinho, ao portal UOL.

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