Família de operário do Shopping Popular custeia tratamento após acidente de trabalho

SHO

A família do operário, Sidney Ribeiro da Cruz, está sendo obrigada a custear todo tratamento dele, após se envolver em um acidente de trabalho na construção do Shopping Popular, em Feira de Santana. Sidney Cruz sofreu acidente no último dia 25 de maio, no canteiro de obras da unidade em construção.

O Shopping Popular de Feira de Santana está sendo construído através de uma Parceria Público Privado (PPP), criada entre a Prefeitura Municipal e a Concessionária Feira Popular S/A. Nesta quarta-feira (3), a primeira etapa da obra (estacionamento) deverá ser entregue.

A Prefeitura e a Concessionária Feira Popular S/A são alvos de uma ação trabalhista (nº 0000428-64.2019.5.05.0191), que tramita na Justiça do Trabalho, em Feira de Santana.

O site Olá Bahia teve acesso ao relatório médico de Sidney Ribeiro da Cruz, emitido pelo Hospital Geral Cleriston Andrade (HGCA). De acordo com o laudo, o acidente de trabalho causou à vítima poli traumatismo, ocasionando muitas lesões no corpo.

Sidney Ribeiro da Cruz foi atingido e prensado pelas rodas de uma empilhadeira, quando verificava o óleo do equipamento. A máquina estava parada nesse instante. Contudo, o operador de empilhadeira movimentou a máquina e atingiu Sidney Cruz com as rodas.

VIA CRUCIS

Sidney Ribeiro da Cruz recebeu os primeiros socorros no Hospital Geral Clériston Andrade, onde foi submetido a cirurgia. A família do operário reclama que o HGCA não dispõe de recursos para realizar tratamento definitivo e vem tentando auxílio da empresa responsável pela obra.

Após ser atendido no HGCA, o operário foi transferido para o Hospital Manoel Vitorino, em Salvador, no dia 4 de junho. A transferência ocorreu por meio da Central de Regulação do Estado.

O advogado da família do operário, Juliano Leite, ressalta que diante da ocorrência de acidente de trabalho, a Concessionária Feira Popular S/A possui responsabilidade pelo ocorrido e deveria prestar toda a assistência ao seu empregado, mas não é o que vem ocorrendo.

“A empresa fez ouvidos moucos diante da grave situação, não prestando qualquer assistência para a vítima do acidente, bem como se nega a custear a transferência de Sidney Cruz para uma unidade especializada em ortopedia”, disse o advogado.

O site Olá Bahia não conseguiu contato com a Prefeitura Municipal e com a direção da Concessionária Feira Popular S/A para que se pronunciassem sobre o assunto.

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